O JOGO, A EQUIPA, O TREINADOR, O TREINO E A COMPETIÇÃO

O JOGO

O FUTSAL é um desporto colectivo, com opositor, pouco contacto fisico e jogado com uma bola.
Caracteriza-se por ser um jogo colectivo de desequilibrios, mudaças de ritmo, mudanças de velocidade e ocupação racional dos espaços.
É uma modalidade de acção, superação de esforços e competição. É um meio de expressão e revela os limites de cada um, favorecendo o conhecimento pessoal.
Contudo o futsal, por ser um desporto um tanto complexo, exige dos seus praticantes determinadas técnicas para o desempenho eficáz da sua prática, jogar futsal não é o mesmo que jogar futebol num campo reduzido.

No jogo de futsal, qualquer estratégia, qualquer táctica e qualquer atitude gestual dos jogadores, tem como finalidade conseguir obter golo, se se está de posse de bola ou ao invés, a sua recuperação, se não se está na sua posse, obviando assim a que o adversário faça golo.


A EQUIPA

OS JOGADORES NA EQUIPA

Existem duas funções diferenciadas nas Leis de Jogo do Futsal :
- Os jogadores de campo (fixo, alas e pivot)
- O guarda-Redes

- OS JOGADORES DE CAMPO -
Os jogadores de campo desempenham uma dupla acção, como atacantes e como defesas.
Temos de ter sempre presente que apesar de existirem estas diversas posições, num sistema de jogo evoluído todos os jogadores passam durante o jogo por todas as posições. Será mais correcto afirmar que os jogadores actuam predominantemente numa determinada posição.

GUARDA-REDES
Dentro das Leis do Jogo é o único jogador que pode jogar a bola com as mãos e o seu raio de acção no jogo está condicionado.
Algumas características e qualidades que devem nortear um bom GR:  - Boa colocação; Agilidade; Reflexos; Ousadia; Sangue-Frio; Flexibilidade; Bom tempo de saída e Concentração a remates de surpresa.
Mais algumas: Bom a repor a bola em jogo, com as mãos e com os pés; Boa comunicação com os colegas na orientação das acções defensivas.

FIXO
Algumas características e qualidades que devem nortear um bom Fixo: - Bom pique; Velocidade de reacção; Boa cobertura; Boa marcação; Boa recuperação; Bom passe com ambos os pés; Boa comunicação com a equipa (normalmente é o jogador de campo mais atrasado e com visão periférica mais alargada) e Bom remate de meia distância.
Mais algumas : Boa leitura de jogo defensivo e ofensivo; Organizador de jogo por excelência (defensivo e ofensivo).

ALA (Direito ou Esquerdo) 
Algumas características e qualidades que devem nortear um bom Ala: - Velocidade; Agilidade; Boa técnica; Boa recuperação defensiva; Criatividade; Disponibilidade física; Bom remate.
Mais algumas : Saber explorar e criar espaços vazios; Como o jogo é muito dinâmico, ter capacidade para jogar em ambas as alas.

PIVOT
Algumas características e qualidades que devem nortear um bom Pivot: - Boa técnica; Velocidade de reacção; Explosão; Oportunismo; Objectividade; Iniciativa; Decisão; Dinamismo; Remate espontâneo e forte com ambos os pés; Muito bom controle da bola.
Mais algumas: Saber criar espaços para os colegas entrarem; Boa leitura de jogo; Grande capacidade física; Boa protecção da bola; É a referência do ataque e deve ter prioridade nas suas deslocações.

Quando se consitui uma equipa, independentemente de ter carácter amador ou profissional, importa definir os valores que devem reger a equipa :

EM GERAL – Rigor, exigência, disponibilidade total, coesão, espírito colectivo, agressividade mental e física, capacidade de decisão ( não ter medo de errar), ser eficiente e não ser egoísta ( o nós antes do eu).

NA DEFESA – Corte de linhas de passe, pressão no portador da bola, ajudas e coberturas defensivas.
NO ATAQUE – Criação de espaços e movimentos sem bola, apoios e rematar á baliza sem egoísmos.

Os jogadores precisam ter, desde o primeiro momento, uma noção muito concreta do que pretendemos que façam para se atingir os objectivos previamente definidos.
Uma vez definidas as responsabilidades de intervenção de cada um, todos são importantes, ninguém é imprescindível. Imprescindível só o clube.

A disciplina é uma indispensável condição para o êxito.
Que a disciplina seja assumida por parte dos jogadores, apelando à sua participação e responsabilização.

A coesão que deve constituir preocupação para quem dirige é a que se refere a uma grande identificação colectiva dos componentes dessa equipa face aos objectivos a alcançar. É a grande comunhão de interesses individuais e colectivos.

Segundo o famoso treinador de basquetebol norte-americano Mike Krzyzewsri, os membros de uma equipa devem ser encarados como os cinco dedos de uma mão.
Temos mãos com dedos pequenos que se juntam com facilidade e se transformam em poderosos punhos fechados, outras, com dedos por vezes bem maiores, têm dificuldades em se juntarem de modo a formarem punhos minimamente fortes e acima de tudo, raramente se juntam como um punho.

As equipas com sucesso têm habitualmente cinco características fundamentais : Comunicação, confiança, responsabilidade colectiva, preocupação com os outros e orgulho.
Cada uma destas características é como o dedo de uma mão, são importantes individualmente, mas invencíveis quando juntas sob a forma de um punho cerrado.
COMUNICAÇÃO
Primeira qualidade a salvaguardar no acto de liderar, não há qualidade mais importante do que a comunicação. Todos os elementos da equipa devem comunicar pela via da fala, olhos nos olhos. É fundamental falar e pensar alto no decurso do trabalho da equipa e falar verdade e, se para falar verdade, no momento próprio tiver de haver confrontação, assim seja.   
CONFIANÇA
Sem confiança mútua, dificilmente e processo de comunicação atingirá níveis muito elevados. Ninguém confia, entretanto, em incompetentes. Um líder competente terá por isso mais hipóteses de estabelecer relações de confiança com aqueles com quem colabora.
RESPONSABILIDADE COLECTIVA
Qualquer erro ou falha deve ser assumido por todos, nada de acusações ou desculpas.
Num punho cerrado não deve haver dedos apontados a quem falha ou erra, pois isso enfraquece a coesão. Perdemos ou ganhamos, juntos.
PREOCUPAÇÃO COM OS OUTROS
Depois de um erro ou de uma falha é fundamental que todos os elementos da equipa se preocupem com aqueles que erraram ou falharam.
ORGULHO
Fazer o melhor possível, ter orgulho e gostar do que fazemos. Tudo o que fazemos leva a nossa assinatura, razão mais do que suficiente para fomentarmos o necessário orgulho na obra que produzimos, no passe que fazemos ou no golo que marcamos.
Orgulho por fazer parte da equipa a que pertence.

Para que haja superação, os desafios das equipas têm de ser os das pessoas que as compõem, numa profunda identificação colectiva em que o todo será maior que a soma das partes.
Cada jogador a servir antes do mais a equipa, sabendo que essa é a via mais rentável e rápida para a respectiva melhoria individual.

Joga mais tempo quem dá melhores contributos para a equipa, a substituição ou a não convocação, não são em si mesmas situações negativas, sempre que treinadores e jogadores as consigam enquadrar como decisões tomadas para melhorar a equipa.
Numa modalidade onde não há número limite de substituições não é fundamental jogar de início.
Em campo devem estar sempre os jogadores mais capazes de desenvolverem um esforço máximo em prol da equipa.
Se não possuímos jogadores capazes de saírem do banco dos suplentes como alternativas válidas para a equipa, dificilmente alcançaremos o sucesso pretendido.

O futsal evoluído não admite jogadores que revelem falta de aplicação nos treinos, que cometam falhas comportamentais graves, que só pensem neles, ou que não tenham a motivação necessária para resistirem ao imenso desgaste a que estão permanentemente sujeitos.
Na competição e no treino, todos os componentes de uma equipa devem ser responsáveis por uma participação o mais activa possível.

Acontece com frequência em equipas de top, existirem no plantel jogadores com estatuto, o que são jogadores com estatuto ? São jogadores que pela sua qualidade e palmarés, ganharam o respeito e a admiração de quem está ligado à modalidade, só que estatuto não pode ser sinónimo de privilégios no trabalho diário da equipa, antes sim, mais responsabilidade, pois esse ou esses jogadores são uma referência para os jogadores mais jovens e devem ser um exemplo na sua conduta.

O reforço do necessário colectivismo de um grupo de trabalho faz-se através de :
- Fazer ressaltar, entre os respectivos membros, aquilo que os distingue das outras equipas ( praxes, tradições, história, dimensão do clube etc. ) consolidando a sua unidade.
- Apontando objectivos para a acção colectiva e desenvolver regras disciplinares orientadoras da vida colectiva do grupo, extensivas a todos os componentes.
- Fomentar exercícios de treino cujo objectivo a alcançar dependa de todos.


O TREINADOR, O TREINO E A COMPETIÇÃO

NÃO É FÁCIL SER TREINADOR

Ensinar é estimular uma nova forma de conduta ou modificar uma forma de conduta anterior e aprender é adquirir hábitos.
Os atletas aprendem muito mais rápidamente quando têm a exacta compreensão do objectivo que se pretende atingir.
A função de treinador implica tomada de decisões, organizada com base em indicadores e segundo critérios que obedecem a uma certa ordem e a diferentes domínios: Organização do treino, liderança, estilo e formas de comunicar com os jogadores, dirigentes e árbitros; Opções estratégicas e tácticas decorrentes da observação e análise do jogo; Gestão das pressões contidas na competição; Controlo da capacidade de concentração e das emoções, etc... Para além dos imprescindiveis conhecimentos técnico-tácticos. É também necessário intuição, algo indefinivel que se nota em toda a vocação profissão e que é muito mais exigivel quando se trata de um treinador.

Quem é dirigido precisa de adquirir a confiança de quem o lidera, por via de uma autoridade reconhecida, mais do que imposta. Competência, honestidade e coerência.

Um treinador será tanto melhor quanto maior for a riqueza de conhecimentos que possuir.

Um treinador pode saber muito de futsal mas se os jogadores não o perceberem e não aceitarem o que pretende fazer, a equipa que prepara dificilmente terá sucesso.

Para se ser treinador, importa dominar tudo o que diga respeito à dinamica das relações treinador/jogadores.
Ter elevado espirito de compreensão e ajuda, pois o atleta vê o treinador como um guia.


AUTORIDADE RECONHECIDA MAIS  DO QUE IMPOSTA 

O treinador tem de ser um comunicador !

Tradicionalmente quando se pensa no processo de treino, relacionamo-lo imediatamente com a metodologia, o planeamento, a preparação, a táctica, técnica, fisica, psicológica, etc., raramente nos preocupamos com a eficácia pedagógica da relação treinador/atleta, isto é, o modo como o treinador consegue comunicar com o atleta e em que medida esta comunicação contribui para o sucesso desportivo.
Estudos realizados sobre a relação entre o treinador e o atleta, permitem identificar alguns factores que contribuem para o sucesso dessa relação:

- A organização dos treinos
- A apresentação das situações de treino
- A maximização do tempo de empenhamento motor especifico
- A reacção do treinador á prestação dos atletas
- A criação de um clima positivo no treino.

Possuir empatia quanto baste para conseguir através do seu processo de comunicação com os outros, motivá-los, conduzi-los a uma superação constante.
Mais importante do que aquilo que sabemos é o que somos capaz de transmitir.   

Na organização da unidade de treino é aconselhável que a mesma se faça de uma forma integrada, isto é, que o trabalho fisico, técnico e táctico, sejam feitos em conjunto e não em separado, isto é tanto mais pertinente quanto menor forem o número de unidades de treino. Tempo reduzido, tempo optimizado.

O treino deve ser sequencial e consequente, nada deve ser avulso.

Ao treinador compete :

- Liderar e ter capacidade de liderança. 
- Saber incutir no espirito dos seus jogadores que, saber perder é algo muito mais profundo do que uma simples atitude de elegância, saber perder é realmente estar capacitado para entender a parte mais dificil da vida, passando a ver na derrota a possibilidade de aprender mais.
- Perceber, que ganhar não é ser invencível mas sim o ser capaz de vencer o jogo e que jogar para ganhar não é o mesmo que jogar para evitar perder, pois pior do que perder é sentir medo de perder.
- A responsabilidade de fazer respeitar com justiça e ponderação as regras organizativas e disciplinares previamente estabelecidas.
- Ultrapassar com equilibrio os problemas e as dificuldades que sempre se deparam a um colectivo, quer no treino quer na competição.
- Motivar tudo e todos para que sintam orgulho e prazer por participarem na vida colectiva da equipa.
- A decisão final sobre tudo o que respeita à vida desportiva da equipa, mediante as regras e a definição de tarefas que préviamente estabeleceu.
- Criar as condições necessárias que rentabilizem ao máximo a participação de todos os componentes da equipa.
- Incentivar a criatividade dos jogadores, dar-lhes espaço para errarem e reflectirem sobre os erros que cometem, nunca esquecendo que ser criativo não pode representar perda de eficácia ou desrespeito pelos principios e regras que devem nortear a vida colectiva das equipas. 
- Ser capaz de definir tarefas, congregar interesses, juntar á sua volta tudo e todos no sentido de lutar, de modo coeso, por algo que nos transcende.
- Conseguir que os jogadores ( e os dirigentes ! ) compreendam ( e aceitem ) o que se pretende alcançar, gostar do que se está a fazer, possuir uma elevada auto-estima.
- Dar oportunidade a que os jogadores apliquem a sua especialização, incentivando-os a que o façam ao serviço do colectivo, submetendo o interesse do “eu” aos objectivos a alcançar pelo “nós”.
- Treinar como se joga, com intensidade, complexidade e competitividade.

  “SE SE JOGA COMO SE TREINA, TEM DE SE TREINAR COMO SE JOGA”

SUGESTÕES AO TREINADOR

- Seja disciplinado para poder disciplinar
- Insista na pontualidade de todos
- Conheça perfeitamente as regras do jogo e faça com que os seus jogadores também as conheçam ( no inicio da época promova uma reunião de todo o grupo com um árbitro).     - No inicio de cada época ou quando pegue numa equipa, num quadro, esplane a sua maneira de ver o jogo perante os jogadores, de modo a que conheçam as suas ideias e compreendam melhor a finalidade do trabalho a efectuar.
- Faça o planeamento atempado das unidades de treino, ex. Microciclos semanais.
- Analise cada unidade de treino após a mesma, enquanto está fresca na sua memória.
- A maior fonte de conhecimentos para o treinador, não são os cursos nem outras iniciativas do género          ( embora sejam importantes ), é o quotidiano com os jogadores, é a sua observação contínua nos treinos e nos jogos, pois a sua criatividade abre-nos perspectivas para novos exercicios e outras soluções.
- O treino deve ser de intensidade progressiva. Atenção ao excesso de informação, não queira ensinar tudo num dia.
- Em cada unidade de treino, antes de cada exercicio, explique a todo o grupo num papel ou num quadro o exercicio a efectuar.
- Observe e corrija imediatamente qualquer erro ocorrido no treino.
- Não permita brincadeiras no treino. O treino é para treinar e o caminho para as vitórias...ou derrotas.
- Voçê é lider mas as sugestões dos seus jogadores são importantes e merecem ter atenção.
- Tente ser o mais calmo possivel no decorrer do jogo, assim não transmitirá intranquilidade para dentro do campo e pode observar com exactidão todos os detalhes do jogo.
- Num pedido de desconto de tempo, seja preciso e conciso, não tenha complexos e ouça também os jogadores, pois eles apercebem-se de pormenores dentro de campo que a nós nos passam despercebidos.
- Uma correcta rotação de jogadores durante um jogo, ajuda a manter um ritmo elevado de jogo e as respectivas agressividades defensiva e ofensiva.

Muitas vezes se diz que a equipa tem a “cara do treinador”, com isto queremos dizer que, na maioria das ocasiões, a equipa incorpora para si a personalidade e atitudes do técnico.
 
Em caso de indisciplina deve o treinador evitar o alarde do rigor e fazê-lo com naturalidade e segurança.
Na condução do treino, o treinador deve ser a autoridade personificada e o exemplo vivo. Não deve proceder como o domesticador que leva o animal a uma obediência mecânica, pelo contrário, deve dirigir e orientar o treino pelo coração, pelo hábito da disciplina consciente e pela convicção, a sua acção deve ser firme, enérgica, justa e com muito bom senso.   

Treinar e competir em níveis cada vez mais elevados de exigência.
A equipa é comandada por estimulos exteriores, que derivam do comando do exercicio, da actividade e dinamismo pessoal do treinador, da firmeza das suas atitudes e imperativo da voz.
O objectivo do treino é o aperfeiçoamento e evolução contínua das capacidades do jogador.

O comando dos exercicios deve ser maleável, alegre, vivo, optimista e sugestivo. O treinador deve comandar cativando, conquistando o jogador.

Treinar e aprender em situações que simulem a realidade própriamente dita.
Exercícios de treino competitivos e exigentes do ponto de vista fisico, técnico e táctico, simulando o mais possível a situação de jogo.
É no treino que começa a concentração, um jogador que treina sem concentração não vai nunca ser um jogador concentrado no jogo, a concentração treina-se.

Sem a participação de todos, a confiança para arriscar e a capacidade para decidir sem medo de errar, não há sucesso possível.
Os jogadores devem participar no jogo de modo responsável, expontâneo e criativo, embora nunca desrespeitando os principios básicos defensivos e ofensivos em que deve assentar a sua formação.
Principios que, ao serem respeitados simultâneamente por todos os jogadores de uma equipa, conduzem a uma efectiva movimentação global, uma vez integrados e coordenados no seu todo.

No futsal de competição, não há lugar para jogadores que não dominem os fundamentos do jogo.

Há jogadores que vão ao treino e outros que vão treinar. O futsal não é para quem pode mas sim para quem quer, se se pode e quer, tanto melhor é ouro sobre azul.

Ser criativo, não é ser indisciplinado nem individualista, mas sim decidir em cada situação de jogo com responsabilidade e eficácia, conforme a movimentação e posicionamento dos adversários e dos companheiros de equipa.

O talento não se ensina, apenas se ajuda através do treino a florescer, aperfeiçoar e desenvolver toda a potencialidade do jogador, desenvolve-se o sentido colectivo, corrige-se deficiências, aprimora-se a qualidade, dá-se experiência, porém, mesmo um individuo sem talento pode, com ambição, dedicação e esforço, ultrapassar aqueles que o tenham.

De nada adianta um jogador ser talentoso e criativo, se não tem técnica para fazer as jogadas que imagina     ( habilidade não é sinónimo de técnica) ou não há coordenação na equipa e os seus colegas não acompanham a sua ideia. Portanto a técnica individual, a boa distribuição dos jogadores em campo ( ocupação dos espaços ) e sua coordenação entre si, dependem fundamentalmente do treino.
Pessoas que têm talento, muito frequentemente não o desenvolvem, permitindo que ele se desvaneça pelo desuso.
É vulgar ouvir dizer que determinado jogador “passou ao lado de uma grande carreira” ou seja, não aproveitou por circunstâncias várias, o talento inato para a prática da modalidade.